sábado, 8 de maio de 2010

Hsinchu, a esfinge

Vim aqui pro café da esquina escrever no blog, numa mesinha colada no vidro que dá pra rua. Gosto assim, porque eu fico observando o movimento da noite, absorvendo a cultura local e sorvendo caffe' latte.

Enquanto eu não decifro a cidade, eu fico aqui devorando esse cheesecake.

Hsinchu... hmm. Indigesta à primeira vista. Difícil de entender. Gosto diferente, cheiro forte. Os night markets, os restaurantes, as ruas. Gente. Comida.

E como eu já disse, é uma cidade relativamente pequena. Voltada pra pesquisa e negócios envolvendo tecnologia. Cheia de estudantes universitários. Super tranqüila. Violência zero, buzinas são raras e sirene é luxo. As pessoas são calmas e muitzZZZzzZz...

Muita pimenta, pouco sal.
Me intriga.

Night market:


Praça perto do night market:


Downtown:


Me desculpem pela falta de qualidade e variedade. Usar a câmera do celular é desanimador. Eu vou postando fotos melhores ao longo do tempo.

Sobre a língua, eu não sei de onde eu tirei que todo mundo falaria inglês. No meu primeiro dia aqui, quis trocar o meu dinheiro pela moeda local (New Taiwan Dollar). Missão impossível encontrar um banco. E eu ainda não falava uma palavra de chinês. Tentei as tiazinhas das lojas, transeuntes, jovens estudantes. Ninguém conseguia me responder. Até que vi uma garota toda descolex se aproximando. Meias cor-de-rosa e tênis amarelo. Pensei “Taí! Fechou. Essa fala inglês certeza”.
Not.

Difícil encontrar alguém aqui que se arrisque a conversar em inglês. Depois eu descobri que os jovens até sabem um pouco, mas têm A MAIOR vergonha. Eles não se sentem confortáveis, então fingem que não entendem nada. Mas as pessoas aqui são super prestativas e simpáticas. Muito. Dá pra fazer mímica que eles estão abertos a ajudar.

Sobre a história de eu querer trocar dinheiro, no final uma atendente de loja me entendeu. (felicidade extrema). Como ela não sabia explicar em inglês como eu fazia pra chegar ao banco, ela deixou o seu trabalho para me acompanhar por alguns metros até um ponto onde ela conseguisse me indicar com o dedo o sentido pelo qual eu deveria seguir. Uma fofa, né? Ah, e outro dia uma garota já chegou a me oferecer uma carona até uma praça que eu estava procurando.

Meu corpo não consegue processar tanta gentileza, assim, de graça. Fico sem entender.

4 comentários:

  1. Sem inglês deve ser tenso mesmo! Mas é até bom que você não possa depender dele, vai aprender mandarim mais rápido.
    Bjo,
    Lucas

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  2. Eu iria surtar! Mandarim... Se vc se tornar fluente eu viro sua fã! ahahahaha

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  3. É, e as mímicas são a melhor parte haha

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  4. não desanima das fotos de celular não. Eu adoro vê-las.

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